Uma das áreas mais procuradas pelos brasileiros, depois do início da crise,
é a de cuidado com idosos, conhecida também como helper.
Essa atividade exige uma licença para poder trabalhar. E em diversas
regiões do Japão, os brasileiros tem frequentado as salas de aula,
para obter o certificado que permite atuar como helper.
Ao mesmo tempo em que aumenta a procura pelo curso, cresce também
a necessidade desse tipo de mão-de-obra. Mais de 20% da população
japonesa tem mais de 65 anos, o que corresponde a cerca de 26 milhões
de pessoas. E as estimativas do Ministério do Interior e comunicações
indicam que essa faixa etária pode chegar a quase 30% em 2020.
Com um número cada vez menor de jovens para atender essa
população idosa, o governo tem recorrido à mão-de-obra estrangeira. O
principal desafio nesse caso é o idioma.
O salário é baixo (comparado as linhas de montagem). Mas reserva um
mundo cheio de afetos e cuidados.
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